Nascido em Mimoso, no município de Santo Antônio do Leverger, o marechal Cândido Mariano da Silva Rondon é uma das personalidades de maior relevância no contexto histórico brasileiro. Responsável por levar o telégrafo às regiões mais remotas do país, Rondon deixou sua marca por onde passou nas estações erguidas sob o seu comando.

Agora, esse legado está sendo catalogado e estudado pela arquiteta e mestranda em História pela Universidade Federal de Mato Grosso, Priscila Waldow, para sua dissertação, que tem como tema “As marcas de Rondon: Representação do Patrimônio da Comissão Telegráfica de Mato Grosso”.

Na última semana, acompanhada pelas também arquitetas Kallini Raíssa Pagangrizo e July Brito, Priscila visitou a comunidade histórica de Capim Branco e uma antiga construção às margens da BR-070, entre Campo Verde e a Serra de São Vicente, construída por volta de 1890 para servir como posto telegráfico.

Em Capim Branco, Priscila conheceu a réplica da antiga estação telegráfica, inaugurada em 1896 e construída sob o comandando do major Ernesto Gomes Carneiro, que tinha como ajudante de ordens o então capitão Cândido Mariano da Silva Rondon.  Visitou também uma antiga casa na Fazenda Vitória, utilizada como moradia por Rondon.

Priscila e as amigas fizeram medições e colheram informações que serão utilizadas em sua dissertação. Segundo ela, que já esteve em seis cidades por onde Rondon passou instalando linhas telegráficas, a estação do Capim Branco e uma das poucas construída em adobe e com platibanda. (Valmir Faria – Supervisor de Comunicação/ASCOMCV)

Sobre o autor