IMG_0253-1Analista de sistema há 30 anos, Paulo Sérgio Barbosa Machado adora viajar pelo Brasil em um dos carros antigos que coleciona. Enquanto você lê esse texto, ele está com a família em Chapada dos Guimarães aproveitando a vista dos mirantes ou descendo uma corredeira em seu caiaque duplo, ou quem sabe pedalando entre as montanhas, ou talvez desbravando uma trilha em seu Jeep Willys 1966, que faz parte de sua coleção de oito carros que mantém em um galpão em Mauá, na grande São Paulo.

Na noite de sábado (19), Paulo, a esposa, a filha, o genro e o cachorrinho de estimação da família passaram por Campo Verde a bordo de uma Kombi com mais de 20 anos de fabricação. A reboque puxava o Jeep e sobre o teto da perua, outros veículos utilizados na prática de esportes radicais. “Tem todas as opções de divertimento”, observou ele. “A gente tem o caiaque, as bikes para poder sair de manhã para tirar foto, e o Jeep que vai ser o nosso carro chefe”, completou.

Campo Verde estava no trajeto da família, que tem como destino, além de Chapada dos Guimarães – onde pretendem ficar por uns três – Poconé, portal de entrada do Pantanal de Mato Grosso, onde viverão outra aventura. “Vamos fazer a Transpantaneira”, informou. A lendária estrada, sonho de consumo da maioria dos viajantes e amantes da natureza, tem 147quilômetros e 120 pontes de madeira, sendo 118 de madeira. Liga Poconé a Porto Jofre, na divisa com Mato Grosso do Sul.

A aventura atual do analista de sistema começou há poucos dias, quando a filha Grabrielly, que é casada e mora na Alemanha, retornou ao Brasil para passar as férias com o marido alemão.  “Há uns dez anos atrás eu fiz esse mesmo passeio com a minha esposa num Engesa, outro modelo de Jeep que eu tenho. Viemos somente eu e ela. Na época as meninas ainda eram menores”, contou Machado.

Como o marido de Gabrielly faz um curso na Alemanha semelhante ao de biologia no Brasil, o analista de sistema decidiu que o genro precisava conhecer mais o país onde a esposa nasceu. “Eu resolvi mostrar pra ele o pantanal, suas belezas… um pouco do Brasil”, contou. Antes de vir para o Centro-oeste brasileiro, Paulo e a família foram para Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e depois percorreram o litoral norte de São Paulo.

Na última sexta-feira eles deixaram a capital paulista e pegaram a estrada novamente. Desta vez com destino à Mato Grosso. “No total vamos ficar uns dez dias por aqui”, revelou. Aventureiro nato, Machado já fez outras viagens. Uma delas foi no Parque Terra Ronca, onde existe, segundo estimativas, em torno de 300 cavernas e grutas.

O Parque Terra Ronca fica no Norte de Goiás e foi criado em 1989 para preservar o complexo espeleológico. O nome, que parece estranho, tem explicação: o barulho da água do rio que corta as cavernas e o som das cachoeiras que despencam no interior da terra.

Gabrielly, sempre que pode, acompanha a família nas aventuras. Em 2011 eles estiveram em Mato Grosso, mas não chegaram até o pantanal. Daquela vez foram até Paranatinga. “Lá a gente ficou uns 11 dias também e foi, em comparação com a Europa que é onde eu moro, uma das experiências mais maravilhosas que eu já tive”, admitiu.

Machado revelou que desta vez pretendia ir mais longe. Sua intensão não era terminar a viagem no pantanal mato-grossense. “Na realidade nós íamos para Macho Picchu”, revela. Para quem gosta de pegar a estrada o desejo é sempre ir mais além. (Valmir Faria – Supervisor de Comunicação/ASCOMCV)

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