2-2Levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde e pela Vigilância Ambiental de Campo Verde apontou que o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti no município, no primeiro mês desse ano, foi bem menor em relação a janeiro de 2016.

Através do LIRA – Levantamento e Índice Rápido do Aedes aegypti – feito entre os dias 18 e 20 de janeiro foram notificados 16 focos, enquanto no mesmo mês, no anos passado, foram 79.

“Entre janeiro e fevereiro de 2016, tínhamos um índice de 3,5% e conseguimos diminuir esta média para 1,5% no mesmo período neste ano de 2017”, informou Carla Vargas, coordenadora a Vigilância Ambiental.

Essa redução se deu devido ao intenso trabalho desenvolvido pelos agentes de combate a endemias em parceria com Igrejas, escolas, Polícia Militar, poder público e clubes de serviços. Mas é preciso melhorar.

De acordo com Carla Vargas, dos 32 bairros de Campo Verde, 4 deles estão em situação classificada como de risco, por apresentarem índice de infestação acima de 4%. São eles: Jupiara, Recanto do Bosque I, Jardim América e Vale do Sol.

Nos bairros São Lourenço, Cidade Alta I, Bom Clima, Belvedere, Centro, Distrito Industrial II, Distrito Industrial III e Jardim Cidade Verde, a situação é de alerta, que é quando o índice está entre 1,0 e 3,9%.

“Orientamos que nestes bairros em situação de alerta e risco, a população fique atenta aos criadouros; 80% dos focos são encontrados em lixos nas residências, calhas, piscinas em desuso ou sem manutenção, geladeiras frost free, ar condicionado, pneus a céu aberto, água servida nas ruas, enfim, em tudo aquilo que possivelmente possa acumular água”, enfatizou Carla Vargas.

Os números levantados pela Vigilância Ambiental em janeiro colocam Campo Verde em destaque no combate ao Aedes Aegypti. De acordo com coordenador de Resposta e Reconstrução da Defesa Civil de Mato Grosso, coronel Washington Duarte, os índices do município estão entre os melhores de Mato Grosso. (Valmir Faria – Supervisor de Comunicação/ASCOMCV)

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