Aterro sanitário e modelo e coloca Campo Verde como referência no gerenciamento de resíduos sólidos

Investimentos feitos pela Administração Municipal têm transformado Campo Verde em referência quando o assunto é o gerenciamento de resíduos sólidos e lixo urbano. O trabalho desenvolvido tem feito com que a cidade seja modelo para outros municípios de Mato Grosso e até mesmo de outros estados brasileiros.

As ações que levaram a isso, conforme frisou o prefeito Fábio Schroeter, foram pautadas em investimentos, planejamento e vontade política. A primeira das ações foi a conclusão e a entrada em funcionamento do aterro sanitário, em julho de 2018.

Se até dois atrás, todo o lixo doméstico e até restos de animais eram depositados a céu aberto, agora todos os resíduos orgânicos são separados e vão para trincheiras impermeabilizadas, evitando desse modo, danos ao meio ambiente. Os resíduos sólidos são separados, embalados e vendido pela Cotramar (Cooperativa de Trabalho de Manejo e Reciclagem de Resíduos Sólidos).

Conforme salientou o prefeito, se o funcionamento do aterro sanitário trouxe avanços e ganhos ambientais, proporcionou também fonte de renda a 13 famílias ligadas à Cotramar, que trabalham na separação e acondicionamento do material reciclável que chega ao aterro.

Outro importante ganho com o funcionamento do aterro sanitário foi na área da saúde. Todos os anos, durante o período de seca, a fumaça provocada pela combustão de materiais orgânicos se espalhava pela cidade, causando problemas respiratório na população. “Isso não existe mais e demonstra o quão importante foi o funcionamento do aterro”, destacou Fábio Schroeter.

Diariamente, o aterro sanitário recebe em média 36 toneladas de lixo doméstico. Desse total, 2% são separados e enviados para reciclagem. Pode até parecer pouco, mas, de acordo com o engenheiro agrônomo e biólogo Airton Cervieri, que coordena o aterro, é muito se comparado a outros municípios.

Para ampliar a capacidade do Aterro, recentemente a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agrícola e Meio Ambiente, em parceria com a Secretaria de Obras e Viação concluiu a escavação de mais uma trincheira com capacidade para receber até 40 mil metros cúbicos de resíduos sólidos.

A nova trincheira será impermeabilizada e contará com drenos para escoamento do chorume, líquido resultante da decomposição de material orgânico, que depois de tratado será devolvido ao meio ambiente sem risco de contaminação da água ou do solo.

Campo Verde, conforme frisou o prefeito, faz parte do grupo de 5% dos municípios de Mato Grosso que possui um gerenciamento eficiente dos resíduos e conta com um aterro sanitário em funcionamento. No Brasil esse percentual é de 59%.

O trabalho desenvolvido no município no gerenciamento dos resíduos sólidos e do lixo doméstico teve o reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente, que liberou R$ 3,8 milhões para serem investidos na aquisição de máquinas, caminhões e equipamentos para o aterro sanitário e para a Cotramar. O recurso faz parte do Programa Lixão Zero, que por sua vez, está incluído na Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana (Ver matéria no site www.campoverde.mt.gov.br)

 

Sobre o autor