A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Verde divulgou esta semana um levantamento sobre a dengue na área urbana referente ao período de 01 de janeiro a 28 de fevereiro. Os números apontam que os cuidados precisam ser redobrados.

De acordo com o levantamento, 58 casos da doença foram notificados nos dois primeiros meses do ano em 19 bairros da cidade, o que exige, especialmente nessa época do ano quando as chuvas são mais frequentes, uma atenção maior aos locais que podem servir de criadouros para o Aedes aegypti, mosquito que transmite, além da dengue, a zika e a Chikungunya.

Conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde, os agentes de combate a endemias têm intensificado os trabalhos de orientação, conscientização e de prevenção à doença, com visitas às residências e eliminação dos focos do mosquito.

Também são feitas pulverizações com larvicidas nos locais estratégicos, como ferros-velhos, oficinas mecânicas, borracharias e empresas que trabalham com material reciclável. Quando há confirmação de dengue é realizado o chamado bloqueio, que consiste na pulverização de todos os imóveis num perímetro de seis a nove quadras a partir do local onde foi notificado o caso.

As medidas adotadas pela Vigilância Ambiental no combate ao Aedes Aegpyti, apesar dos números serem preocupantes, têm colocado Campo Verde em situação menos alarmante que as de algumas cidades vizinhas. Em algumas delas já foram confirmados mais de 200 casos de dengue e até óbitos.

Mas para que a situação não se complique, a Vigilância Ambiental ressalta que é preciso a participação efetiva da população em ações de combate ao mosquito, eliminando pneus velhos, lonas, embalagens plásticas, trocando periodicamente a água dos vasos de flores e dos bebedouros dos animais e armazenando as garrafas com a boca para baixo.

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