No próximo sábado (20) todas as unidades básicas de Saúde de Campo Verde permanecerão abertas das 8h0 às 17h00 para a realização da campanha para coleta de exames preventivos do câncer de colo uterino. A ação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com a médica Jaqueline da Silva Caetano, todas as mulheres com vida sexual ativa devem fazer o exame preventivo, que tem como objetivo rastrear e diagnosticar precocemente o câncer de colo do útero e outras doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV, além de outros tipos de infecções vaginais.

A doutora Jaqueline frisa que o exame deve ser feito todos os anos porque o câncer de colo uterino não apresenta sintomas na sua fase inicial. “Por isso é importante a gente estar fazendo esse acompanhamento para ver se houve alguma alteração e sempre comparar com o [exame] anterior”, observa.

Ela lembra que a doença, embora grave, é curável. “Diagnosticado precocemente, o câncer de colo de útero tem 90% de chances de ser curado”, aponta.

De acordo com a doutora Jaqueline, o procedimento de coleta do material pode causar um certo incômodo e um sangramento mínimo posterior, considerado normal por ser um processo invasivo. “No momento do exame a gente orienta a relaxar. É um exame tranquilo, sem complicações. Pode ser um pouco desconfortável pela questão do pudor e do exame em sim”, comenta.

Conforme orienta a médica, é necessário que nos dias anterior à realização do exame as mulheres não mantenham relações sexuais. “E não pode estar no período menstrual”, frisa.

Vacina contra o HPV – O HPV ou papiloma vírus é transmitido através de relações sexuais sem o uso de preservativos. O HPV, de acordo com a médica Jaqueline da Silva Caetano, é considerado um agente desencadeador do câncer de colo de útero.

Como forma de prevenção, o Governo Federal disponibiliza vacina que deve ser aplicada em meninas com idade entre 9 e 13 anos e nos meninos entre 12 e 13 anos. A imunização gerou receio por parte dos pais, porém, a doutora Jaqueline reforça que prevenir ainda é o melhor.

“É importante que as mães se conscientizem e tragam a filha. A vacina tem efeito colateral mínimo e qualquer dúvida que tiver, a gente pode estar orientando”, diz a médica. “É importante [imunizar] porque, tanto para os meninos quanto para as meninas, independente de qualquer coisa, vai ter uma vida futura. E se tiver já, imunidade contra o vírus, é ótimo”, diz. (Valmir Faria – Supervisor de Comunicação/ASCOMCV)

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