MEDNinguém quer ou gosta de ter alguém doente em casa. Mas quando isso acontece, seria ótimo se em vez de levar o paciente até o hospital, o atendimento fosse feito em casa, no conforto da família, não é? Pois isso é uma realidade em Campo Verde.

Desde junho do ano passado, o Município é um dos dois de Mato Grosso a contar com o programa “Melhor em Casa”, que leva atendimento médico a pacientes acamados, idosos ou com dificuldade de locomoção.

O programa, que é desenvolvido em parceria com o Governo Federal, conta com uma equipe multiprofissional, formada por um médico, um fisioterapeuta, uma nutricionista, uma enfermeira e um técnico em enfermagem que atendem atualmente, 18 pacientes.

De acordo com o médico do “Melhor em Casa” Aleixo Silva Neto, o programa tem apresentado excelentes resultados. “A gente vem atendendo alguns pacientes que têm algumas lesões porque ficaram muito tempo deitados por que estão acamados. Por volta de dezembro, janeiro a gente teve uma evolução satisfatória dos pacientes com bom fechamento das lesões.

De acordo com o doutor Aleixo, alguns pacientes que eram atendidos pelo “Melhor em Casa” já receberam alta. “Foi muito produtivo e satisfatória a melhora dos pacientes e ver que o Programa tem melhorado a vida desses pacientes, como também a qualidade e a humanização do atendimento”, destacou.

Dona Maria Dourado, 54 anos, que mora no bairro Vale do Sol é uma delas. Depois de passar por uma cirurgia no intestino, ela foi atendida nesta quarta-feira, pela primeira vez, pela equipe do programa “Melhor em Casa”.

Dona Maria aprovou o Programa e o atendimento da equipe multiprofissional. “É melhor a gente ficar em casa. A gente é mais bem cuidada”, disse ela, lembrando que no ambiente hospitalar, por maior que sejam os cuidados existe o risco de se contrair uma infecção. “Estou muito satisfeita e acho que não sou só eu, mas todos os pacientes”, completou.

Conforme explicou o doutor Aleixo, os pacientes que fazem parte do programa “Melhor em Casa” recebem acompanhamento médico, de enfermagem, de fisioterapia e nutricional. “Em regime de interconsulta a gente pode pedir o auxílio de outros profissionais”, explicou.

Daniele Fermo é enfermeira do Programa e falou como é atender os pacientes fora do ambiente hospitalar. “Atender o paciente no domicílio é uma forma humanizada”, disse ela. “A gente tem o contato direto com eles. Estando no domicílio, além de criar um vínculo maior com essa família, com esse paciente, você acaba se envolvendo com os cuidadores que estão juntos. Então você acaba achando maneiras mais fáceis de realizar aquele cuidado”.

Ela também destacou que em casa, dependendo da situação, o paciente tem mais conforto. “Se você precisa que o paciente fique numa posição diferenciada, você precisa de uma cama melhor, uma outra forma de acomodar ele, no domicílio a gente fica mais a vontade para realizar esse tipo de atendimento”, observou.

Se para o paciente, ser atendido em casa é melhor do que ter que ir a um hospital, para os profissionais que trabalham no Programa “Melhor em Casa” a recompensa é a satisfação. “É muito bom. É gratificante”, afirmou Daniele. (Valmir Faria – Supervisor de Comunicação/ASCOMCV)

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