Olimpíadas portuguesaDesde o mês de abril, dez escolas das redes municipal e estadual de ensino estiveram envolvidas nas fases escolar e municipal da 4ª Edição da Olimpíada de Língua Portuguesa, evento que tem como objetivo incentivar os estudantes do Ensino Fundamental e Médio a produzirem textos literários.

Para que as escolas pudessem participar, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), os professores de língua portuguesa passaram por uma formação ministrada pelo CEFAPRO, de Primavera do Leste.

Ainda conforme informou a SMEC, as escolas participantes da Olimpíada de Língua Portuguesa receberam material para trabalhar com os alunos e sala de aula. Participaram estudantes do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio.

A Olimpíada de Língua Portuguesa é dividida nas seguintes categorias: Poema, para alunos do 5º e 6º anos; Memórias Literárias, para estudantes do 7º e 8º anos; Crônicas, para os do 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio; e Artigo/Opinião para os alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio.

Cada categoria teve um texto produzido na etapa escolar classificado para a etapa municipal. A avaliação e julgamento foram feitas por uma comissão julgadora formada pelas professoras Rosângela Tavares de Jesus, Alessandra Lepamara e pela jornalista Chaiane Rosso.

Conforme informou a coordenadora da SMEC, Sônia Flores, os trabalhos vencedores na fase municipal participam agora da fase estadual. “Se forem classificados nessa fase, eles participam da fase regional e poderão concorrer, por fim, na etapa nacional”, informou a coordenadora.

Os vencedores da Etapa Municipal foram:

Categoria Poema – Meu Chão Encantado

Escola Municipal Santo Antônio

Aluno: Richard Rodrigues Nunes

Professora: Juliana da Costa Guimarães

Categoria Memórias Literárias: O chão que misturou meus sentimentos

Escola Municipal Dª Maria Artemir Pires

Aluna: Cássia Gabriela Alves

Professora: Janete Furtak

Categoria Crônica: Ipê, tão belo, tão perto de mim

Escola Municipal Monteiro Lobato

Aluna: Andrielli Priscila Silva reis

Professora: Maria Apª Alves

Categoria Artigo de opinião: Terror Agrícola

Escola Estadual Ulisses Guimarães

Aluna: Rosa Rita Patrício Machado

Professor: Cláudia Meller Dotto

 

Textos

Categoria: Artigo de opinião

Número: 293.657

Título: Terror Agrícola

O lugar onde vivo é chamado de Campo Verde, município situado na região centro sul do Estado de Mato Grosso com uma população de aproximadamente 40 mil habitantes. Cidade pacata, boa para se viver.

A economia do município gira em torno das lavouras produtoras de commodities como, algodão, soja e milho, o que gera muitos empregos para trabalhadores da região.

Devido ao alto número de plantações o uso de pesticidas é bem comum e isso faz com que o veneno fique no ar e invada o meio urbano. Ultimamente foram relatados alguns casos de bebês que nasceram com má formação ou até mesmo mortos. Acredita-se que seja por conta do ar contaminado por esses pesticidas que são altamente tóxicos. De fato, estudos realizados por cientistas nos Estados Unidos, Ásia, Brasil e Europa, pessoas que ficam expostas à ação dos pesticidas podem apresentar doenças graves e uma série de distúrbios.

Sabendo disso, leis locais proibiram os cultivos próximos ao município para melhorar a qualidade de vida dos moradores de Campo Verde.

Sim, é necessário que a agricultura comercial moderna os produtores rurais façam uso de insumos químicos para que se possa manter a integridade da colheita. No entanto, não há o que justifique o uso abusivo desses produtos que além de acarretar graves prejuízos ao meio ambiente, agride a saúde humana.

Na minha opinião, não há justificativas que console uma mãe de ter perdido seu feto, seu filho, por conta do ar contaminado.

Reconheço que, se os produtores pararem de utilizar, totalmente, insumos químicos para protegerem a lavoura, poderá haver prejuízo total. Porém, todo problema tem uma solução e nesse caso, a mais prática seria trocar os produtos químicos altamente tóxicos por aqueles naturais e alternativos e que causem menor impacto ambiental e à saúde humana.

Assim, crianças nascerão com saúde, mães poderão se tranquilizar e a saúde humana não estaria tão ameaçada.

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