Tarcísio Mariano Faccícolo está animado com o resultado dos parreirais

Tarcísio Mariano Faccícolo está animado com o resultado dos parreirais

Largamente cultivada em Campo Verde no final de década de 80 e início dos anos 90, a uva ressurge agora como mais uma opção de cultivo para pequenas áreas, especialmente aquelas localizadas nos assentamentos da reforma agrária.

No Assentamento Dom Osório, o pequeno produtor Tarcísio Mariano Faccícolo está sendo o pioneiro no cultivo de uva. Em uma área de pouco menos de 500 metros quadrados, ele plantou 100 pés da variedade niágara, que tem grande aceitação no mercado.

Trabalhando como motorista de caminhão em uma fazenda da região à época do desenvolvimento do parreiral, Faccícolo não pode dedicar à plantação os cuidados necessários para que ela se desenvolvesse melhor. “Eu plantei só para ver como seria e cuidava só nos finais de semana”, contou.

Mesmo assim, a produção, de acordo com o pequeno agricultor, foi satisfatória. “Ficou dentro do previsto”, afirmou. Segundo ele, foram colhidos cerca de 700 quilos de uva, que foram vendidos em Campo Verde.

Animado com o resultado das parreiras e com a aceitação do produto no mercado, Faccícolo pretende ampliar a área de plantio. Para isso já está produzindo as mudas. “Vou plantar mais 800 pés em meio hectare”, informou o agricultor, que é gaúcho e sabe bem sobre o cultivo da uva.

Segundo ele, que mora em Campo Verde desde os anos 80, e trabalhou nos parreirais cultivados à época, com tratos culturais adequados, boa adubação e irrigação, em um hectare é possível colher até 20 toneladas de uva.

O produtor só alerta que é preciso alguns cuidados, principalmente com herbicidas e defensivos. O principal é com o veneno utilizado nas lavouras de soja, que pode acabar com as videiras. Por isso Faccícolo recomenda que o parreiral seja implantado longe das áreas de cultivo da leguminosa.

Valmir Faria

Supervisor de Comunicação

 

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