Convidado pelo empresário do agronegócio Eraí Magi, o senador da República Magno Malta (PR), acompanhado pelo também senador José Medeiros (Podemos), esteve em Campo Verde na tarde desta quarta-feira (24), onde visitou a indústria de beneficiamento de algodão da Cooperbem e algumas fazendas do Grupo Bom Futuro, que pertence a Eraí, e ouviu reivindicações dos produtores.

O senador reconheceu que não conhecia o que é o agronegócio e que a maioria dos homens públicos só sabe o que é a agricultura através de fotografias. “Tem que vir e olhar, e ver. Se orgulhar da nação que tem, do solo que temos”, disse ele.

Um dos principais articuladores da campanha de Jair Bolsonaro à presidência da República, Magno Malta disse que vai relatar tudo o que viu a ele e convidá-lo a conhecer de perto o agronegócio de Mato Grosso. “Vou dizer o seguinte: antes de tomar posse, o médico te autorizando a viajar, vá conhecer o agronegócio ‘dentro do coração’, porque só o que o olho vê o coração sente com mais força. Estou saindo daqui emocionado com tudo que vi”, afirmou.

Ao falar aos produtores e lideranças que o acompanharam durante a visita, republicano comparou o Brasil à Israel, país que segundo ele, “está explodindo para o mundo [plantando] em cima de pedra”.

Segundo ele, enquanto o Brasil produz o algodão, o país do oriente médio lucra vendendo a lona que embala a pluma após a colheita. “Nós temos um solo onde emana leite e mel e a gente não consegue acompanhar”, disse. “Eles estão anos luz à nossa frente”, completou. “Israel será o maior parceiro comercial do Brasil”, ressaltou.

Um dos caminhos apontados por Malta para que o Brasil saia da crise, crie postos de trabalho e ganhe novos mercados é a desburocratização. “Você tem um lugar desse, tão pujante, que pode gerar tanta mão de obras com o crescimento e o respeito. O País vai ser desburocratizado. Esse elenco de burocracia que eles colocam é de caso pensado”, disse o senador.

Para o republicano, o agronegócio, devido a todos os problemas enfrentados, sejam climáticos, cambiais ou burocráticos, sustenta a economia brasileira. “Eu sempre disse que o agronegócio é o ‘cavalo’ que carrega a nação nas costas. E faz isso com as autoridades públicas fazendo o que fazem. Isso vai mudar! Vai mudar completamente. Se ele consegue carregar agora, com todas essas dificuldades, avalie recebendo um tratamento respeitoso, digno, para que possa produzir mais”, disse.

O parlamentar afirmou que, confirmada a vitória de Bolsonaro nas urnas no próximo dia 28, o Brasil ampliará seus negócios com o mercado internacional. “Seremos parceiros comerciais do mundo sem viés ideológico”.

Ele afirmou ainda que, caso Jair Bolsonaro seja eleito presidente da República, o Brasil vai passar por uma verdadeira guinada. “Será a pátria dos brasileiros, com um presidente da República que tem coragem, que é valente, ‘que tem sangue no olho, que conhece e que tem anos luz de parlamento”, disse.

O senador capixaba afirmou que o agronegócio desenvolvido em Campo Verde, que colocou o município como o quarto maior produtor agrícola de Mato Grosso e o nono do Brasil, com R$ 1,7 bilhão gerados em 2017, pode servir de exemplo para o país.

O prefeito Fábio Schroeter, que juntamente com o vice Milton Garbugio, acompanhou o senador durante a visita, disse que ter o município reconhecido como exemplo de progresso e desenvolvimento é motivo de muito orgulho.

Além de Fábio Schroeter e Milton Garbugio, o presidente da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão Alexandre Schenkel, vereadores, secretários municipais acompanharam a visita do senador Magno Malta.

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