A Prefeitura de Campo Verde está investindo na ampliação e melhorias do Aterro Municipal. Inaugurado em 6 de julho, o local recebe diariamente entre 30 e 40 toneladas de lixo doméstico, entre material reciclável e orgânico.

Os novos investimentos, que estão sendo feitos com recursos do próprio Município, vão proporcionar a construção de uma nova trincheira e de dois novos galpões para recebimento, armazenamento e manuseio dos resíduos sólidos. No total, os investimentos previstos são de cerca de R$ 500 mil.

A nova trincheira, que já está sendo aberta, terá depois de finalizada, 100 metros de cumprimento, 70 de largura e seis de profundidade, o que proporcionará uma capacidade de armazenamento de 42 mil metros cúbicos.

Para atender as exigências ambientais, a trincheira será revestida com uma manta feita de material impermeável e será dotada de sistema para queima dos gases produzidos pela decomposição do material orgânico.

A construção dos novos galpões, orçados em R$ 113 mil, foi licitada na última semana e as obras devem ser iniciadas em 30 dias. Os investimentos, de acordo com o coordenador do aterro, Airton Servieri, vão tornar mais eficientes os processos de separação, armazenamento e destinação final dos resíduos, sejam eles sólidos ou orgânicos.

Coleta seletiva – Campo Verde é um dos poucos municípios de Mato Grosso a contar com coleta seletiva do lixo doméstico. Tanto o trabalho de coleta quando o de separação do material é feito por trabalhadores de uma cooperativa.

Para que esses serviços possam ser realizados, a Prefeitura repassa mensalmente à cooperativa R$ 22 mil e fornece um caminhão com motorista. No entanto, de acordo com Servieri, é preciso uma maior participação dos moradores para que a coleta seletiva possa ser ainda mais eficiente.

Segundo ele, a separação inicial, aquela feita nas residências, precisa ser mais efetiva. “Ainda recebemos muito material misturado”, comenta ele. Esse detalhe, de acordo com Servieri, torna o processo de separação no aterro menos eficiente e mais demorada.

De acordo com o coordenador, se houve uma separação mais rigorosa, o aproveitamento de materiais recicláveis poderia ser muito maior.

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