2Técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agrícola e Meio Ambiente, além de moradores, debateram hoje, de maneira preliminar, a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Campo Verde.

Conforme informou o engenheiro civil da UFMT, Wandiney Pires dos Santos, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) dispõem de recursos para apoiar a elaboração dos Planos em 106 municípios de Mato Grosso. Os trabalhos serão desenvolvidos pela Universidade.

Durante a reunião realizada no Centro de Atendimento ao Idoso na tarde desta terça-feira (23), Santos destacou que Campo Verde está à frente da maioria dos municípios de Mato Grosso quando o assunto é saneamento básico.

Isso se deve aos investimentos que estão sendo feitos no setor tanto pela iniciativa privada quanto pelo Município. De acordo com a Águas de Campo Verde, concessionárias do serviços de água e esgoto, 40% da área urbana já conta com rede de esgotamento sanitário e 100% das casas são abastecidas com água tratada. Só este ano a empresa investirá mais de R$ 20 milhões no setor.

Campo Verde também conta com um sistema de coleta de lixo seletivo, gerenciado por uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis com o apoio da prefeitura, que repassa mensalmente R$ 9 mil, fornece dois caminhões para a coleta e paga o aluguel de um barracão para armazenamento do material recolhido. Ainda este ano, o aterro sanitário que está sendo construído deverá entrar em operação.

O Plano Municipal de Saneamento Básico, conforme explicou o engenheiro Wandiney Pires dos Santos, é o principal instrumento para planejar o saneamento, pois possibilita a criação de mecanismos de gestão pública da infraestrutura do município e deve contemplar o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o manejo de resíduos sólidos e as águas pluviais.

As metas elencadas no Plano Municipal, que deve ser criado através de Lei Municipal, têm um prazo de 20 anos para serem alcançadas. Sua revisão só pode ser feita a cada quatro anos. Além do engenheiro Wandiney Santos, participaram também a engenheira sanitarista Daíse Cristina Santana, da UFMT; o engenheiro sanitarista da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agrícola e Meio Ambiente de Campo Verde, Rubens Júnior; e o representante da Águas de Campo Verde, engenheiro sanitarista José Henrique. (Valmir Faria – Supervisor de Comunicação/ASCOMCV)

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