Maria Frazão Zunta e o tesoureiro da ASAS Glauco Washington

Maria Frazão Zunta e o tesoureiro da ASAS Glauco Washington

A presidente da Associação Social Amigos da Solidariedade (ASAS) Maria Frazão Zunta, afirmou na manhã de hoje (4) em entrevista coletiva, que os cortes feitos no quadro de funcionários do Hospital Municipal Coração de Jesus não vão comprometer o atendimento ofertado à população. As demissões, segundo ela, foram necessárias para equilibrar o orçamento mensal.

Ela explicou que a demissão de 20 funcionários administrativos, e também da equipe técnica, foi feita de forma responsável e de maneira a não comprometer o atendimento aos usuários. “Para isso ocorrer nós nos organizamos, nos reunimos com a equipe técnica para verificar se com esses cortes o Hospital não seria prejudicado. Tudo foi trabalhado com bastante responsabilidade”, frisou.

Maria Frazão, que durante a entrevista esteve acompanhada pelo tesoureiro da ASAS, Glauco Washington, ressaltou que as demissões foram estritamente de caráter administrativo, sem nenhum tipo de retaliação de ordem profissional, política ou pessoal. “Ninguém saiu demitindo porque não gosta de fulano, não gosta de beltrano. Foi exatamente para contensão de despesas e em melhoria da população”, explicou.

Ela adiantou que os servidores que estão de aviso prévio, poderão voltar a fazer parte dos quadros do HMCJ. “Foi passado a essas pessoas que foram demitidas que elas trabalhassem com empenho durante o aviso prévio porque há a probabilidade de a gente readmiti-las. Então não foi porque eram incapacitadas ou porque a Associação não gostava de “A” ou “B”. É simplesmente por questão orçamentária”, ressaltou.

Na última segunda-feira houve uma tentativa, por parte de alguns servidores, de organizar um protesto contra as demissões. A iniciativa foi classificada como desnecessária pela presidente. “A Associação entrou e conteve essa situação porque era uma situação irresponsável, contra a população e nós não queremos isso”, disse. “Eles poderiam ter sido solidários aos colegas demitidos, mas jamais usar a estrutura do Hospital para isso. Eles têm o salário em dia, não ganham abaixo da convenção coletiva e eles têm condições de trabalho”, disse.

Durante a entrevista coletiva, Maria Frazão tranquilizou a população e garantiu que o atendimento será mantido exatamente como vem sendo feito desde dezembro do ano passado, quando a ASAS assumiu a direção do Hospital Municipal Coração de Jesus. “A população pode ficar 100% garantida. O Hospital não parou em nenhum momento. Nós estamos aqui dentro 24 horas para termos essa certeza. O que ocorreu ontem foi (para) colocar a população em pânico. E nós queremos tranquiliza-la de que a Associação é dirigida por pessoas capacitadas, que estão voltadas para o social e que querem o bem da população”, afirmou.

Maria Frazão ressaltou ainda que os cortes no número de funcionários foram necessários para que o serviço oferecido não fosse prejudicado. “Infelizmente, tem hora que a gente precisa dar um remédio amargo. Nós não queríamos essas demissões, mas infelizmente foi preciso. Neste momento, era necessário.

Quando a ASAS assumiu a administração do HMCJ em 31 de novembro do ano passado, algumas mudanças foram implantadas visando à melhoria do atendimento. Uma delas foi a colocação de mais um médico para o chamado atendimento de porta, o que, de acordo com Maria Frazão, será mantido. “A equipe médica não foi alterada em nada”, informou.

Em 2014, de acordo com a presidente da ASAS, o Hospital Municipal Coração de Jesus atendia em média 2,9 mil pessoas mensalmente. Em razão da melhora no atendimento, esse número quase dobrou, e com isso, as despesas também aumentaram. “Houve esse aumento de demanda porque pessoas de outros municípios vêm ser atendidas aqui, porque nós começamos a dar um atendimento de excelência. Essa é a grande realidade, é isso que aconteceu”, disse.

Conforme informou Maria Frazão, o HMCJ recebe atualmente R$ 550 mil mensais repassados pela Prefeitura e mais R$ 102 mil do Sistema Único de Saúde (SUS). Os valores são os mesmos que recebia a São Camilo Saúde até novembro de 2014. “Os repasses estão em dia”, disse ela. “O maior repasse ainda é da Prefeitura, ela é parceira da Associação, ela é parceira do Hospital. O SUS também, com toda essa turbulência econômica que o país vive, também não está atrasado”, informou. (Valmir Faria – Supervisor de Comunicação/ASCOMCV)

Maria Frazão Zunta e o tesoureiro da ASAS Glauco Washington

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Categorias: Saúde

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