3-1Morreu no final da manhã de hoje (10) a aposentada Neucy Ribeiro Ruedas, uma das mais antigas moradoras da comunidade histórica de Capim Branco. A causa da morte, segundo as informações, foi enfarte.

Dona “Niginha”, como ela era conhecida, era filha do agente telegráfico da Estação Coronel Ponce Vital Baptista Ribeiro, que chegou ao Capim Branco em 1942, quando ela tinha apenas 4 anos. Aos 15, dona “Niginha” mudou-se para Cuiabá e em seguida para o Rio de Janeiro.

Em 1993 retornou ao Capim Branco com o esposo, o ex-professor do Liceu Cuiabano, em Cuiabá, Rafael Ruedas. Pouco tempo depois o marido faleceu, porém, ela não quis se mudar. Apaixonada pelo lugar onde passou a infância, relembrava as histórias vividas na comunidade e tinha prazer em compartilhá-las com quem a visitasse. Devota de Nossa Senhora Aparecida, todos os anos dona “Niginha” oferecia uma festa e rezava o terço em louvor à Santa, que atraiam centenas de pessoas.

Em reconhecimento ao seu amor e aos seus serviços prestados à comunidade de Capim Branco, no dia 25 de novembro a Prefeitura de Campo Verde entregou à dona “Niginha” uma moção de reconhecimento. “Isso pra mim é uma grande honra, é um prazer imenso porque isso aqui é todo meu amor pelo lugar. Foi o começo de uma carreira, foi de onde meu irmão saiu para Cuiabá e, para mim, resgatar tudo isso foi o maior sonho que eu sempre tive. Capim Branco para mim é o templo para eu viver o resto da minha vida. Toda vida eu quis vir para cá”, disse ela na ocasião.

O prefeito Fábio Schroeter lamentou a morte da pioneira. “Foi uma grande perda, realmente, pois dona “Niginha” era a história viva da nossa cidade, da nossa região. Seu amor pelo Capim Branco e tudo que ela fez pela comunidade será lembrado por todos nós”, disse o prefeito. Como era de sua vontade, dona “Niginha” será sepultada no cemitério de Capim Branco às 15 horas. (Valmir Faria – Supervisor de Comunicação)

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